
Quatro artistas balizam em cena o movimento de um grupo de mulheres que, impulsionadas pela memória, decidem mudar a ordem das coisas e prospectar outras formas e sentidos. Para elas o espaço instituído e delimitado não é mais forte que a velocidade ancestral da imaginação. O trabalho toma como motor a premissa do feminismo negro que observa que a escuridão deve ser abraçada e que o mistério é fundamento e força de contestação. Em pulso coletivo criam interrogações, fricções e alegrias explorando as infinitas possibilidades de jogo narrativo da história.
Minibio artista: Paulistana de formação transdisciplinar, estudiosa das artes do corpo, da antropologia e da educação, Luciane Ramos-Silva concebe, dirige, coperforma e reflete nas encruzilhadas das perspectivas afro diaspóricas e suas multiplicidades contemporâneas.
Essa criação fez parte da exposição coletiva Histórias Afro-Atlânticas (MASP/Instituto Tomie Ohtake), de 2018, e foi adaptada para uma versão sem público devido aos reveses da pandemia

FICHA TÉCNICA COMPLETA
Concepção e direção: Luciane Ramos-Silva
Elenco: Juliana Jesus, Keithy Alves, Malu Avelar e Luciane Ramos-Silva
Som: André Piruka
Luz: Dedê Ferreira
Corpo-câmera: Pétala Lopes
Produção: Otávio Bontempo/Bomtempo.co
Assistente de Produção: Vinícius Bernardo
Apoio: Ricardo Januario
Duração: 30 minutos
Classificação indicativa: 10+
PARCERIA E APOIO
Este trabalho faz parte da Espiral “Desaparecimentos e Re-existências”, do projeto Amor Catastrófico, contemplado pela 29ª Edição do Fomento à dança da cidade de São Paulo. A performance original fez parte da exposição coletiva Histórias Afro- Atlânticas, realizada pelo MASP em parceria com o Instituto Tomie Ohtake (2018).
Fotos Tiago Alexandre